Storytelling é a técnica de contar boas histórias com recurso a texto, fotografias e vídeos. Histórias envolventes, contadas de forma apelativa que, no contexto do marketing digital, têm por objetivo cativar públicos e fidelizá-los através desses conteúdos interessantes. O propósito final é a venda. Saiba, neste artigo, como utilizar o Storytelling a favor da sua marca.
O Storytelling tem capacidade de cativar uma audiência e tem um poder persuasivo porque conta histórias relevantes (dá informação útil e interessante) de forma emocional. Partilhar boas histórias, ideias, conhecimento, apelando ao lado emocional de quem lê é sempre muito mais vantajoso para uma empresa, marca ou instituição porque o público vai rever-se na história que é contada e envolver-se com ela. Tudo o que envolve emocionalmente o ser humano permanece de forma mais consistente e por mais tempo na sua mente. E é isso que as marcas querem!
Em marketing e comunicação o Storytelling serve para vender. Vender um produto/marca ou uma ideia, um conceito, uma localidade, uma região. Contar uma história a propósito de um determinado edifício de uma cidade, quem lá viveu, a sua história, de que episódios foi palco, é muito mais interessante e envolvente do que dizer simplesmente às pessoas: “Visite este monumento”. Contar uma história em torno de um ingrediente, como foi cultivado, preparado, como foi desenvolvida a ideia para o utilizar numa receita, é muito mais entusiasmante do que dizer apenas: “Compre a nossa farinha ou os nossos vegetais”. Bons exemplos de Storytelling são os anúncios das operadoras de comunicações, em especial na altura do Natal. Os anúncios têm por objetivo final vender os serviços, mas não é isso que dizem de forma direta aos consumidores. O que fazem é contar histórias, implementando na mente das pessoas mensagens de felicidade, de reencontros, famílias, momentos emocionantes, alegres, inesquecíveis. O que vai acontecer é que o cérebro de quem lê, vê ou ouve vai registar as imagens agradáveis e associá-las à marca. E vai querer ser como aquelas pessoas ou famílias que aparecem no anúncio, ou seja, vai querer adquirir o serviço! O ser humano é sociável por natureza e tem um sentido de pertença a uma comunidade que o faz sentir-se melhor e mais confiante quando faz parte de um grupo. Queremos pertencer a uma família, a um clube cultural, desportivo, a uma instituição de ensino, a uma comunidade. Queremos sentir que fazemos parte de algo, pois assim somos mais bem aceites por nós próprios e pelos outros e somos mais fortes: porque não estamos sozinhos, somos parte “daquele” grupo.
É isto que o Storytelling faz, cria uma relação entre a marca e o consumidor, fazendo com que este se reveja nas histórias contadas e queira fazer parte delas e, por consequência, dos serviços e produtos comunicados.
Como o objetivo de contar boas histórias, em marketing, é cativar uma audiência, é muito importante ter essa audiência previamente definida. Identifique e perceba os públicos-alvo a que quer chegar, qual é a sua audiência e que tipo de história ela quererá ouvir ou ler e em que tom. O “tom de voz” deve ser o adequado ao público a que se dirige, o estilo em que a história é contada, as referências que a história encerra, etc. Por exemplo, se quer vender aparelhos auditivos para um público +65, não é recomendável usar um “tom de voz” em que trata a audiência por “tu”. Por outro lado, se quer comunicar uma nova gama de pastilhas elásticas embrulhadas em cromos de unicórnios coloridos, não deve contar uma história formal, passada num ambiente muito adulto. Vai ter muito melhores resultados se optar por uma história cheia de ritmo e cor, dirigida a um público infantojuvenil.
O Storytelling é entretenimento
Com técnicas de Storytelling corretas uma marca consegue, não apenas persuadir o seu público, mas entretê-lo. Desde sempre que o ser humano gosta de ser entretido. Desde pequenos que gostamos de ouvir a história que os pais ou avós nos contavam antes de dormir, mais tarde gostamos de ler uma boa narrativa num livro ou ver uma excelente história contada no teatro ou num filme. As músicas também contam histórias, bem como a dança ou uma exposição de qualquer arte plástica. Queremos ser entretidos, apreciamos isso porque uma história bem contada, que apela ao nosso lado emocional, faz despertar o melhor de nós, gerando figuras na nossa mente que ficam muito mais bem (e melhor) enraizadas do que se formos tocados por uma comunicação sem referências e sem histórias bem contadas.
Por último, mas não menos importante: as histórias e os conteúdos produzidos através de técnicas de Storytelling servem para ser partilhados, servem para alimentar as redes sociais e gerar interação com os públicos. Uma boa história partilhada pelos seguidores de uma marca valerá seguidores novos. Quem lê, comenta e partilha, vai ficar mais fidelizado a uma marca e vai partilhá-la e recomendá-la a outros.
Sem esquecer que cada rede social tem a sua dinâmica própria, pelo que devem ser contadas várias versões da mesma história conforme a plataforma onde esta vai ser partilhada. Textos interessantes, imagens, sons e vídeos apelativos, contam histórias e podem fazer muito pela sua marca e pelo impacto que ela vai ter na mente do público. Comunicar através de Storytelling é comunicar de forma mais humana e impactante para qualquer marca.
A sua empresa tem um produto ou serviço que fica a ganhar se for comunicado através de uma boa história? Quer implementar técnicas de Storytelling na sua estratégia de marketing digital? Contacte-nos, a nossa equipa, tem muitas Write Ideas prontas a serem transformadas em boas histórias.

Susana Veloso
Write Ideas